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Sobrevivendo aos "terríveis dois"

Ando meio sumida, né?? Além de uma conjuntivite que me atacou e me deixou com o olho todo inchado, estou sofrendo, viu?? E muito!! Aqui em casa, estou passando pelos “terrible two” ou mais conhecido como os “terríveis dois”. Bernardo, que já está quase com três anos, está me enlouquecendo!!!


Fase complicada, viu? Se ele quer comer biscoito e eu não deixo porque não está na hora, é um berreiro só. Ele sai pisando forte, quer bater as portas, jogar coisas pelo chão, só para provocar!! E confesso, às vezes ele consegue!! Às vezes, fico muito brava com esse comportamento. Principalmente, porque não tenho apenas ele. São três crianças. Um bebê que precisa de cuidado constante, o Samuel que exige atenção para brincar e conversar, e o Bernardo nesta etapa difícil do desenvolvimento. Se por acaso eu disse que ele pode comer o tal biscoito, ele muda de ideia só para arranjar outros motivos para brigar! Ele só quer brigar...comigo, com o pai, com os irmãos!!


Lendo sobre o assunto, vi que é uma fase de afirmação. A criança, quando vai chegando aos 2, 3 anos quer testar os limites, saber até onde pode ir, impor suas vontades, o que faz parte de amadurecimento do bebê, quando inicia um processo de individualidade, separado da mãe, com vontades próprias, um ser único.

Quando se nega a comer alguma coisa, ele está dizendo que decide o que vai comer. Quando sua pequena quer usar aquela saia de tule para ir a todo lugar, está dizendo que decide o que veste. E receber um “não” é um fim do mundo para eles e haja coragem para dizer esse “não”... Quando eu digo, já fecho os olhos, esperando o grito, o escândalo!!

Até entendo o lado dele. Exatamente na fase mais importante, que ele deixa de ser bebê, que se começa a tirar as fraldas, que expande o vocabulário, um rotina nova de menino crescido, exatamente nessa fase, nasce a Luiza que toma o seu lugar! Os mimos que eram para o Bernardo, foram automaticamente e instantaneamente passados para o novo bebê que chegou!! Escrevi um texto há algum tempo falando sobre meu filho estar carente e eu não me sentir uma boa mãe por isso. Para ler, clique aqui! Mas isso já não é carência. Mesmo passando tempo com ele, mudando meus hábitos como mãe, dando atenção e um espaço no dia só para a gente, mesmo assim ele está agressivo e bravo!!

Continuo sendo firme em algumas coisas, da mesma forma que sempre fui com o Samuel. Deu certo, sabe? Samu é um bom menino! Então não vou mudar a fórmula! É lóógico que existem diferenças na personalidade, mas caráter, conceito morais e educação não tem o meio termo. Ou você educado, ou não é! Simples assim!

Existem particularidades em mim (toda mãe tem, né??? Rsrs) que não permite que eu me curve às certos caprichos de criança!

Por exemplo, não sou mãe de ficar passando vergonha na rua com criança esperneando, então, como não dá para pular essa fase (porque não é questão educação, mas sim de fase complicada), evito sair de casa até que as coisas estejam mais controladas ou evito o atrito aos máximo. Por exemplo, se não vou comprar brinquedo, para quê passar na frente de uma loja só para ter um filho histérico te fazendo passar raiva? Evite!

Também não sou mãe de ficar correndo atrás de crianças com um colher para que eles comam. Então, a regra é simples: todo mundo sentado na mesa até terminar e não tem discussão. Bernardo estava me dando trabalho, mas desde que eu o incentivei a comer sozinho e ficava elogiando, tudo deu certo. É lógico que em restaurantes, não dá para fazer isso, já que ele faz uma bagunça enorme. Evito restaurantes também!!
Resumindo, a questão é evitar a fadiga!! Rsrs! Como dizia o carteiro Jaiminho, personagem do inesquecível Chespirito (Roberto Gómez Bolaños).
Fico aqui na ansiedade para que essa fase passe logo!

E vocês? Já passaram ou estão passando por algo parecido?? Quem quiser se solidarizar e me dar algumas dicas, contar como passaram pela famosa adolescência das crianças...



Abraços!! 

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