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Eu não sou uma mãe perfeita...

Ontem eu reparei que ou o meu Bernardo estava amuado ou estava aos berros brigando. Olhei a temperatura, vi se não era fome, cansaço...olhei tudo o que poderia fazer com que ele estivesse de mau humor, fiz o que podia e nada!!

E pensando...pensando, me senti tão culpada!! Percebi que estava vivendo no automático. Ele acordava, eu dava o café da manhã, deixava ele brincar, assistir desenho, fazia o almoço, banho e ele dormia, eu escrevia um pouquinho, ele acordava, a gente brincava (todos juntos, inclusive a Luiza), banho novamente e cama. Era assim a rotina e, na verdade, por mais "certinho" que eu fizesse, não estava olhando para o meu filho e sua real necessidade de atenção. Um tempo só dele, só nosso! Não posso me culpar tanto, afinal, são 3 crianças, uma casa e um marido para tomar conta! Mas mesmo assim, não posso ignorar o fato que ele estava se sentido só.

Por ser tão agitado e bagunceiro, comecei a notar a forma que eu conversava com ele e percebi que era sempre para dizer "não faça" "não bata" "não estrague" "obedeça" "já"... Sempre com uma ordem ou uma crítica e o meu bebê estava magoado com isso! O tempo que antes eu destinava para ele, estava distribuído entre o Samu, ele e a Luiza. Complicado, viu?


Decidi que era hora de dedicar um tempo para a gente. Na hora de tirar o cochilo da tarde, deitei e coloquei o meu bebê deitado no meu peito da mesma forma que fazia antes da barriga que estava a Lulu crescer. Meu marido que estava em casa, deitou ao lado e ficou acariciando o rostinho e costas dele que acabou adormecendo e ficando com a gente, ali, naquele aconchego. Hoje, passei mais tempo com ele, conversando, me interessando por seus assuntos, apesar do limite da falta de comunicação, porque ele ainda fala muito pouco e regrediu ainda mais com o nascimento da Luiza. Mesmo assim, eu me esforcei e assim continuarei fazendo. Somos mães e por mais experiência que possuímos, na verdade, vivemos de tentativas, que às vezes dão certo e outras vezes dão errado... Fazer o quê? É o que somos!

Agora, estamos aqui, juntos. Aproveitando que o Samuel foi fazer programa de macho, assistir ao jogo do Fluminense com o meu marido, e a Luiza já está dormindo. É tarde, ele já deveria estar na cama, mas passar um tempo com ele é mais importante no momento.

Não, não sou uma mãe perfeita. Às vezes eu não estou com saco para ser mãe, às vezes estou cansada, triste ou tenho tanto para fazer que não consigo seguir as regras dessa "bendito" manual da perfeição que inventaram para nos fazer sentir que não somos boas o suficiente. Li o mesmo em outros blog sobre maternidade. Todas queremos ser únicas e se talvez por alguma razão não fazemos o esperado ou o indicado por especialistas graduados e renomados, isso é o que nos torna especiais. Para quem?? Para quem mais importa: nosso filhos!! É exatamente essa insanidade que os faz rir, se divertir, nos amar...

E para você que acha que não está fazendo nada direito, veja esse vídeo lindo mostrando como os filhos enxergam as suas mães. É libertador e apaixonante!!

Bom domingo!!

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