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Fonte: Arquivo Pessoal |
- Eu os amei antes mesmo de engravidar e na minha cabeça já conhecia cada detalhe do rostinho de cada um de vocês.
- Eu realmente achei que seria uma mãe perfeita, até vocês nascerem e toda essa certeza cair por terra.
- Sabe o Mickey de pelúcia que "sumiu"? Eu arranquei a cabeça dele na máquina de lavar. Sorry!
- Eu já escondi o ultimo bombom da caixa para comer depois que dormissem.
- Já coloquei coca-cola na xícara, passei pela sala soprando e bebi fingindo que era café.
- Falo que não aguento mais o desenho animado que vocês assistem, mas quando ninguém está por perto cantarolo a musiquinha de aberta.
- Eu os uso como justificativa para ir à parques de diversão, cinema e peças de teatro infantil.
- Já inventei resposta só para pararem de perguntar o porquê de tudo.
- Já disse que não sabia algo, só por que a resposta ou era muito feia ou complicada demais para a cabeça de vocês assimilarem.
- Algumas vezes choro escondido depois de brigar com vocês.
- Digo sempre que não gosto, mas adoro vê-los fazendo bagunça.
- Já os coloquei para tirar uma soneca, quando na verdade, quem precisava de um descanso era eu.
- Não me lembro direito de fatos marcantes da minha vida, mas guardo na memória cada dentinho nascido, passinho dado ou palavra nova aprendida por vocês.
- Quando me arrumo e preciso de um elogio, pergunto sempre à vocês por saber que a resposta é sempre boa.
- Finjo que estou dormindo para o pai de vocês levantar na madrugada.
- Nas noites em que estão doente ou tendo pesadelos, não durmo direito, esperando o momento certo para ajudá-los caso precisem de mim.
- Apesar de parecer o contrário, eu não gosto de ser a brava da casa. É um peso muito grande de zelar para que tudo siga perfeitamente (ou nem tão assim) bem. Adoraria poder usufruir da leveza de ser o “policial bom”.
- Muitas vezes após chamar a atenção por algo que fizeram de errado peço ao pai de vocês conversar de forma gentil e consolar o choro pós-briga. Dói demais ver de longe ele receber o abraço e dengo que gostaria que fossem meus.
- Muitos legumes que como hoje, passei a comer para incentivá-los a ter uma alimentação melhor.
- Eu me tornei uma pessoa melhor com a maternidade.
- Aprendi a controlar o meu temperamento como nunca achei que fosse capaz.
- Os momentos mais alegres e divertidos do meu dia são fazendo farra e brincando com vocês.
- Apesar de amá-los demais, quando saio com minhas amigas nem me lembro que tenho filhos, na certeza que os deixei em casa com a pessoa mais capaz do mundo para cuidar e zelar.
- Aprendi a amar o meu corpo pós maternidade graças à admiração e elogios que vocês tecem a meu respeito.
- Prefiro ouvir que sou linda da boca de vocês do que de qualquer outro homem.
- Minha oração mais forte e sincera é quando pronuncio Luiza, Bernardo e Samuel.
- Eu me canso, mas no final do dia, nada me dá mais prazer do que vê-los dormindo seguros e quentinhos. Essa é a paz que me faz adormecer.
- Sim, eu prefiro mil vezes ficar doente do que vê-los sofrendo com qualquer gripe boba.
- Eu tenho vontade de matar qualquer um que magoe o coraçãozinho de vocês e chego a traçar plano de fuga caso precise.
- Me magoo quando esquecem o aniversário ou qualquer outra data importante da vida de vocês, mas nem ligo para o meu próprio aniversário.
- Não tenho medo de envelhecer na certeza que os terei sempre por perto.
- Me enche de orgulho ensinar músicas e brincadeiras da minha infância. Sentimento de dever cumprido em passar para frente a verdadeira essência da infância feliz e saudável.
- Quando estava na minha barriga, se ficassem muito tempo quietos, eu cutucava até sentir a resposta do cutucão. Rs!
- Sempre fui muito passiva, de não caçar briga com ninguém, mas é só mexerem com vocês, falarem qualquer coisa, que eu literalmente, me desconheço. Viro bicho.
- Me emociono com qualquer coisa boba que fazem.
- Depois de coloca-los na cama, pego o celular e fico vendo vídeos e fotos. Bobagem de mãe...
- Saio às compras para mim e volto com um monte de sacolas coloridas de lojas infantis.
- Ás vezes fico imaginando como será minha casa daqui 10 anos. Imagino a adolescência e juventude de vocês e fico rindo sozinha das cenas que eu mesma invento.
- Sabe a bagunça da sala que eu tanto reclamo? Fingimento. Por que eu não estou nem aí, desde que vocês brinquem e aproveitem o máximo a infância.
- Já saí batendo o pé fingindo que estou brava, quando na verdade, fui em um canto cair na gargalhada por causa da "arte" que fizeram.
- Já tive que chamar o seu pai para assumir o meu posto na bronca pelo mesmo motivo do item anterior.
- Absolutamente todas as vezes que olho para vocês tenho orgulho das pessoas que são e irão se tornar.
- Ao mesmo tempo que bate um alívio ao vê-los crescendo, sinto um aperto no peito, bate uma saudade de ter um bebê em casa, o útero chega a palpitar (rs!) pedindo para ser preenchido, mas resisto bravamente. Sei que a cota já fechou, está tudo dentro do planejando e à medida que vão crescendo, vai chegando a minha vez de cuidar de mim, vai sobrando um tempinho a mais.
- Eu faço dois tipos de compras de supermercado: a saudável que vocês tem acesso e a de bobagens que eu escondo para mim e seu pai.
- Para mim, realmente, literalmente e tão somente, não há crianças mais lindas e adoráveis no mundo!
- Sei que às vezes, ou a maioria das vezes sou a chata que briga, mas é pensando no melhor para vocês.
- Custei a aprender que eu tenho que deixar vocês resolverem os problemas que criam. Meu instinto era sempre acudir imediatamente a qualquer solicitação, mas tive que ensiná-los a esperar e à se virar.
- Guardo de mecha de cabelo a desenhos que vocês fizeram em um lugar secreto. E de vez em quando abro a caixa pesada e fico lá vendo, relembrando e chorando feito boba.
- Tenho ciúme em dividi-los com qualquer pessoa, inclusive o pai de vocês.
- Muito se fala sobre o amor e sobre o romance, mas o que poucos entendem é que só conhecemos o amor de fato quando nos tornamos mães.
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