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Ser mãe me tornou uma filha melhor

Eu gostaria sinceramente que meus filhos entendessem o quanto os amo. Que meus olhos nunca negassem. Que minhas palavras, mesmo ditas na dureza que a vida e a maternidade me exigem, nunca deixassem dúvidas sobre esse amor.

Infelizmente, este é um pedido impossível de ser concretizado. Não por agora. Amor de mãe não é coisa que se explica, sente. E mesmo com a chegada dos anos, desafiadora adolescência e as asas abertas da juventude, mesmo assim não conseguirei explicar, talvez nem queiram ouvir com a frequência que eu gostaria de dizer. Amor de mãe é disforme, sem pauta, sem margens. Só a existência dele para se explicar. Só quando diante do sentimento genuíno e simples que enfim entendemos. 

Ser mãe me fez uma filha melhor. Agora sim compreendo as noites em claro da minha mãe, o trabalho exaustivo e que mesmo assim, não deixava de lado, fazendo tudo com carinho e amor. Não aquele amor dito mil vezes por dia, mas amor silencioso, daqueles que mais fazem e menos falam. Agora sim eu compreendo quando ela se sentava no quarto escuro e pedia para ficar quietinha. Imagino o turbilhão de sentimentos, a cabeça à mil tentando fazer o melhor pelos filhos. Sei disso não porque me disseram, mas porque vivo e às vezes ouço da minha própria boca a frase:

- Filho, hoje mamãe quer ficar quietinha calada, tá?

Vejo traços em mim que não apenas parecem com os da minha mãe, eles são exatamente iguais. A forma de sentar, de acariciar, de distribuir amor em forma de comida, de aconselhar, de levar a vida com menos pretensão e mais leveza. A forma de lutar por eles e para eles, da mesma forma que ela lutou por mim e por meu irmão. 



Tão gratificante quando diante das próprias limitações da maternidade, diante das vitórias e desafios nos lembramos e por fim podemos agradecer mesmo que no silêncio de um olhar cúmplice o que nossas mães fizeram por nós. No meu caso, agradeço em oração, agradeço sendo feliz, criando filhos felizes, seguindo em frente conforme ela diria para fazer se aqui estivesse. 

Maternidade nos faz filhas melhores, nos faz mulheres mais fortes. 
Maternidade nos faz cúmplices umas das outras. Nas dificuldades, nas alegrias, no luto. Mãe sente o que a outra passou. Mãe se coloca no lugar e ensina os filhos a fazerem o mesmo. Mãe segue em frente mesmo diante do maior obstáculo. E sem perceber, assim, rodeadas de preocupação com a cria, transpassamos os maiores muros de problemas, de discórdias e de cansaço. 

Mãe sempre vence. Sempre! Pode parecer que não, quando estamos na sala escura depois de um dia cansativo de trabalho materno em que alguns ousam dizer que é moleza. Mas vencemos, quando à longo prazo visualizamos nosso filhos felizes e bem cuidados, orgulhosos da mãe que tiveram, da mesma forma que nos orgulhamos das nossas próprias mães. Os erros? Esses que tanto tememos e evitamos, mas que mesmo assim, somos íntimas, esses não são lembrados. Se são, é para melhorar a crianção da próxima geração. Os erros dos nossos pais são sempre um motivo para nos tornarmos melhores quando a nossa vez chegar de acalentar um filho nos braços. 

E assim, seguimos a vida. Dia após dia, alguns fáceis, outros nem tanto, mas seguindo em frente. Temos muito a acrescentar. Temos o poder de mudar uma geração inteira. Já parou para pensar nisso? Eu já. E me assusto diante da desafio. Mas quer saber? Tenho certeza que estou preparada. Minha mãe me ensinou bem tudo o que eu deveria saber:

Que nada nesta vida pode ser feito sem amor. 

Portanto, amemos!

Decoração que incentiva a leitura

Já está mais do que comprovado que crianças que leem aprendem melhor, pronunciam as palavras e os tempos verbais de forma mais correta e sabem se comunicar com mais clareza, de forma objetiva, expondo seu ponto de vista e argumentando bem. A intimidade com as letras ajuda na alfabetização em várias outra matérias, como história e geografia e dependendo do tema abordado, apresenta às crianças assuntos complexos de serem explicados ou de difícil entendimento que através da leitura se torna mais simples, como política e ética. 

A designer de ambientes e psicóloga Fabiana Visacro indica que para aguçar o desejo das crianças pela livros é importante que eles estejam sempre à mão. O ambiente tem que ser visto no ponto de vista da criança, ao que é interessante aos olhos dela. Isso trás uma experiência muito importante na busca do conhecimento: autonomia e prazer pela leitura. 

“A criança precisa entender que buscar este livro numa prateleira é algo possível para ela e pode ser desejado sem medo. Aliar estas duas vivências traz resultados fantásticos, pois uma potencializa a outra: autonomia e prazer pela leitura. Os livros podem estar dispostos em prateleiras, nichos e também podem ser a cabeceira da cama da criança, o que estimula, ainda mais, a leitura antes de dormir”, indica a designer.

Acompanhe todo o trabalho da Designer Fabiana Visacro CLICANDO AQUI
Projeto da designer Fabiana Visacro, a cor rosa do móvel, preferida da criança, é um fator motivador para a leitura.

 “É importante trabalhar devidamente a sala de estudos ou uma sala de leitura exclusiva para a criança, mas também, criar laços afetivos com esse conteúdo dos livros e não há espaço físico mais significativo, do ponto de vista afetivo, dentro de casa, do que o próprio quarto da criança”, conta

Ainda de acordo com Fabiana, os livros devem ser inseridos junto com elementos importantes para a criança, um porta retrato com a fato da família ou dela mesma, fantasia de seu herói preferido ou a decoração puxando para as cores que ela mais gosta.


Neste projeto da designer Fabiana Visacro, os livros estão dispostos em prateleiras baixas com uma escrivaninha ao lado para incentivar o momento exclusivo da leitura e estudo. 

A designer Jacqueline Ortega acredita que se separar um espaço só para a leitura, como criar uma biblioteca, por exemplo, incentiva este hábito tão importante.

“Se possível, colocar os livros em um mobiliário mais baixo e com desenhos convidativos, lúdicos e atrativos. Pode-se criar um espaço de leitura e explicar para a criança a importância daquele ambiente. Promover a experiência utilizando recursos como cores, mobiliários divertidos e atrativos, além de separar um cantinho aconchegante com um sofazinho ou futon confortável para boas leituras”, aconselha.


Projeto da Jacqueline Ortega, os livros são dispostos numa altura de fácil acesso para a criança. O cantinho acolhedor para leitura também merece destaque.
Projeto da Jacqueline Ortega, versão para irmãs.

Acompanhe todo o trabalho da Designer Jacqueline Ortega CLICANDO AQUI

Para Jacqueline os pais podem dividir o quarto em diversos ambientes: descanso, brincadeira e é claro, um espaço reservado para leitura e estudo. 

Para estimular a leitura e torná-la um hábito é necessário que o mobiliário seja proporcional ao tamanho da criança, explica a empresária Maria Cristina Bahia, proprietária da Loja Villa Maria que possui produtos específicos para as crianças.

“Temos estantes baixas, revisteiros, baús, mesas, todas as peças de tamanho adequado para que a criança tenha fácil acesso. São peças com cores diversas, de acordo com as que a criança mais se identifica, além dos tamanhos, que proporcionam a elas mais conforto, pois são feitas para elas”, conta.

Cristina ressalta que este móveis podem ser colocados em vários cômodos da casa além do quarto da criança, como a varanda ou a sala, afim de incentivar a leitura.


Estantes, revisteiros e mobiliário do tamanho dos pequenos são alguns dos elementos comercializados pela loja Villa Maria para incentivar os pequenos a prática da leitura.
Neste os livros estão na parte inferior da cama. Acesso fácil na hora de dormir.

Lindo e de fácil organização. 

Espaço para estudo e leitura. 
Loja Villa Maria fica em dois endereços:

Unidade Lourdes
R. Bárbara Heliodora, 71 
Lourdes - CEP 30180-130 
Belo Horizonte - MG 
Tel.: (31) 3335-5552


Unidade Ponteio Lar Shopping
Rodovia 356, 2500, Piso L1 
Santa Lucia - CEP 30320-901 
Belo Horizonte - MG 
Tel.: (31) 3286-4141 



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Para quase tudo há solução


Para o enjoo matutino, suco de limão.
Para as dores nas costas, massagem do marido.
Para as primeiras contrações, calma.
E quando o bicho pegar no parto, certeza das escolhas que fez.
Para o primeiro choro, dá o peito.
E quando ele ferir, pomadinha resolve.
Para amamentação, persistência.
Para as noites em claro, paciência.
Para o cansaço do dia seguinte, divisão de tarefas.
Para os dias longos em casa sozinha, Netflix.
Para a solidão que assola, WhatsApp.
Para o tempo passando, alívio.
Para os primeiros dentinhos, aperto no peito.
Para o primeiro ano, encantamento.
Para os primeiros passinhos, coração na boca.
Para os dodóis, beijinho.
Para os "terríveis dois", certeza de tudo irá passar. 
Para as birras em público, expertise. 
Para os "nãos" necessários, frieza.
Para a gripe, descongestionante e chá de limão.
Para aprender a perder, jogo de tabuleiro.
Para o primeiro dia de aula, choro.
Para o dever de casa, estratégia. 
Para os "porquês", Google.
Para o que não há reposta, sinceridade.
Para o medo de tempestade, colo.
Para a bronca injusta, peça desculpas.
Para a briga de irmãos, jogo de cintura.
Para os dias chuvosos, pipoca e filme.
Para os dias de sol, bolhas de sabão.
Para a culpa, não tem solução.
Para o tempo passando, sofrer por antecipação.
Para as injustiças do mundo, ensine o amor.
Para viver feliz, equilíbrio.
Para seguir em frente, voar.
Para doer menos, colo e braços abertos para retornar.
Para formar um lar, amor.

Para tudo há solução.
Para o ninho vazio, não.
Mas tenha a certeza, de que eu nunca o deixarei ir.
Te ensinei a perder, mas a mim não.



Os heróis de verdade

 “Mamãe colocando as crianças na cama.
– Mamãe, alguma coisa pode nos machucar depois do abajur aceso? – Pergunta Michael
– Não, querido. Eles são os olhos que a mamãe deixa para vigiar os filhos dela.
– Mãe, você tem que ir à festa?  – Pergunta Wendy.
– É, mamãe. Você não precisa ir. O papai pode ir sozinho. Por favor! – Imploram os irmãos mais novos.
– Sozinho? O papai é um homem corajoso, mas vai precisar de um beijo especial para enfrentar os colegas hoje. – Explica a mãe.
– Papai? Corajoso? – Indaga Wendy
– É que existem vários tipos de coragem. Existe a coragem de pensar nos outros antes de si mesmo. E o seu pai nunca empunhou uma espada nem usou uma pistola, ainda bem. Mas ele fez muitos sacrifícios pela sua família e abriu mão de muitos sonhos.
– Onde foi que ele guardou? – Pergunta Michael, o mais novo.
– Guardou numa gaveta. Às vezes tarde da noite, nós os tiramos de lá para admirá-los. Ficou cada vez mais difícil para ele fechar a gaveta. Mas ele fecha. E por isso é um bravo! ”
(Filme Peter Pan, 2003. Universal Pictures)

Sábado à noite. Abro o Netflix e escolho um filme que não faz parte da lista de prediletos dos meus filhos, Peter Pan. O intuito é apresentar novas possibilidades, abrir a mente ao que há de novo no universo deles, já que Peter Pan já faz parte da infância de tantas pessoas, inclusive da minha. Gosto de fazer programas, ler livros, filmes que trazem um pouco da minha infância também. Isso estreita laços, dá um gostinho nostálgico e sem perceber, estamos brincando da mesma forma que brincávamos quando éramos crianças, gargalhando e nos divertindo com coisas bobas. Maternidade pode sim, ser algo prazeroso e divertido. Por isso a escolha desse filme. Eu o adoro! Adoro filmes que abrem as portas para um bom livro, coisa que pretendo fazer, comprando alguma obra que conte mais histórias do menino que não crescia nunca.
Estávamos todos sentamos assistindo, inclusive o papai, que apesar da distração do celular, acompanhava a história junto com os pequenos. De olhinhos arregalados enquanto ouvia Wendy narrar mais uma aventura com o temido Capitão Gancho, eles se surpreendiam com cada detalhe da narrativa tão eufórica da garota.
Até que nos deparamos com a cena narrada acima. Me emociono lembrando da quantidade de sonhos que tenho engavetados, alguns que nunca poderei realizar, ficaram anos-luz da realidade que tenho hoje, outros, à espera do momento perfeito para a realização. Coisa que pode demorar, sendo a minha prioridade outra: cuidar dos meus filhos e fazê-los crianças saudáveis e felizes. Ao olhar para o lado envergonhada com a lagrima que escorria no meu rosto, me deparo com um marido tão emocionado quanto e que pergunta:
– Será que esse pai sou eu?
A pergunta ficou martelando na minha cabeça e assim ficou por dias, ou melhor dizendo, por madrugadas.
Não seria essa a hora de mostrarmos aos nossos filhos quem realmente são os heróis da vida deles? Quem são os bravos que lutam diariamente pelas conquistas em família, nunca pensando no singular? Lógico, pedir que uma criança entenda a profundidade da abdicação dos pais da própria vida pela felicidade dos filhos, é demais para a cabecinha tão ingênua deles. Infelizmente, existem coisas que só entendemos quando vivemos, essa é uma delas. Apenas nos momentos em que temos que tomar essas mesmas decisões, passamos a entender as escolhas de nossos pais, o quanto abriram mão de seus sonhos por nós. Contudo, creio que nos cabe a parte de cultivar o orgulho no coraçãozinho dos filhos das escolhas que nós, pais, fazemos. Não importa sua profissão, mostrar o quanto trabalhamos duro para dar-lhes o que há de melhor.
Lembrei agora de um priminho meu. Saiu andando pela casa buscando teclado velho de computador, aparelho de telefone que estava estragado, caixinhas de papelão, papeis velhos e canetinhas. Montou um escritório no chão da sala e ficou lá, fingindo digitar no teclado velho, falando ao telefone. Perguntei o que era aquilo tudo, do que ele estava brincando?
– Estou brincando de ser o meu pai. – Foi a resposta.
Logo depois chega o meu tio, nervoso pelo dia estressante de trabalho e reclamando da bagunça que o filho havia feito, espalhando toda aquela tralha pela sala. O chamei no canto e disse:
– Sabe o que ele estava fazendo? – Ele acenou com a cabeça que não – Ele estava fingindo ser você, por que ele tem orgulho do pai e de tudo o que ele faz.
Seu rosto se iluminou. Estava ali um pai feliz e realizado.
Aqui em casa, contei para o Samuel tudo sobre a profissão do pai, de quando serviu o exército, todas suas proezas por lá e até da medalha que ganhou salvando as pessoas. Pensei que ele havia esquecido, pois nunca mais tocou no assunto. Até certo dia, ao vermos um filme, Brigada 49, onde os bombeiros são os heróis da história. O filme é bastante emocionante e achei que ele nem estava prestando atenção, entretido com os brinquedos. No final, Samuca me olha com os olhos marejados e diz:
– Mamãe, quando eu crescer, quero ser igual ao papai: ajudar pessoas e ganhar uma medalha! Para as pessoas fazerem isso – e bateu continência – para mim.
Pedi que ele contasse ao pai quando chegasse seus planos para o futuro! E pude ver mais uma vez, o rosto de um pai se iluminando de orgulho, sentimento não de dever cumprido, coisa que ele faz diariamente ao cuidar de nós, mas de realização, certeza do bom trabalho que está fazendo sendo um pai presente e amoroso.
Que possamos, pelo menos alguma vez na vida, experimentar esse sentimento. Termos orgulho de quem somos, tirar aquele pensamento de vida “inacabada” por causa dos sonhos engavetados. Que no nosso coração nasça a certeza do caminho que trilhamos e apesar dos sonhos deixados de lado ou das conquistas antigas empoeiradas na estante, há aquela conquista diária com os filhos, o dia a dia com eles. Para nossos filhos, somos as mulheres mais lindas do mundo, as mais sabichonas e espertas, até poderes de super-heroínas adquirimos com a maternidade, afinal, onde mais no mundo um beijo cura toda e qualquer dor?

Exercite o orgulho de si mesma, olhe-se com orgulho no espelho e diga para o marido fazer o mesmo! Há muito o que comemorar, acredite! Ou melhor acredite-se!!

Senta aqui mamãe, precisamos dar uma chance para o papai.

Foto: Jay Fotografia - Modelos: Marcos e Rafael
Este texto foi escrito pelo Uai, Pai Marcos, em resposta ao texto "Senta aqui papai, a gente precisa conversar sobre a mamãe".
As vezes nós mães somos tão zelosas que não damos chance aos papais né?

Esta semana dos pais é uma boa chance para mudarmos isso!

Oi mãe,

Você já percebeu o quão desajeitado o papai é quando vai me pegar?

Quando vai me dar banho (sempre com sua supervisão) você precisa orientar para ele me segurar do jeito certo, para tomar cuidado com a água no ouvido e atenção especial para não me afogar.

Lembra dele trocando minha fralda? Todo esquisito! Me levanta pelo pezinho igual a um franguinho, joga a fralda na minhas costas, passa pomada no meu bumbum e fecha a fraldinha toda torda. E sempre você do lado: passa a pomada devagar para não machucar! Cuidado para não apertar a fralda demais!

É mãe, se não fosse você eu estaria frito.

Mas precisamos entender o papai. Até antes de eu nascer, ele nunca havia segurado um bebe no colo. Nunca passou pela cabeça dele que dar banho em um ser tão indefeso como eu seria uma missão aterrorizante. Só de pensar que eu posso escorregar pelas mãos dele e me machucar, ele me segura com uma força que parece que vai me quebrar.

Mamãe, você acredita que o papai nunca brincou de boneca?
Ele está aprendendo tudo comigo. Só que para aprender é preciso errar.

Não me tire do colo dele quando eu der o primeiro choro, senão ele nunca vai aprender quando eu choro de dor, fome ou sono.
Deixa ele trocar minha fralda sozinho, encher minha bundinha de pomada, afinal ele apenas vai saber colocar a quantidade certa de pomada errando ou quando for me dar banho e perceber que a pomada em excesso não sai fácil!
Em falar em banho...
Experimente deixar ele me dar banho sozinho, espia ele do cantinho da porta só por segurança, mas deixa ele tentar sozinho me virar de costas, é muito engraçado, mas ele consegue.

Mãe eu sei que você faz tudo por mim e ninguém fará melhor que você. Ninguém me dará o banho mais gostoso, trocará minha fralda com maior cuidado para que eu não fique assado e que só de olhar, - antes mesmo de eu chorar-, sabe se estou com fome, sono ou dor.

Confie no papai! Ele morre de medo de te decepcionar e mesmo com aquele jeito brutamonte e desajeitado que ele tem, está dando o seu máximo para conseguir cuidar de mim sozinho.

autor: Marcos Eduardo Souza

Oração

Minha oração hoje é que não me esqueça da sorte que tenho em ter gerado filhos tão maravilhosos. Que a cada birra eu me lembre dos "eu te amo" ditos assim sem motivo, de supetão e que são um carinho na alma dessa mãe tão cansada. Que a cada noite mal dormida por preocupação ou por cuidados que exige a maternidade, eu nunca esqueça que eles são como sementes que quando bem plantadas e regadas com amor, darão bons frutos. Que meus filhos sejam como um bom perfume por onde andarem e saibam tirar o que há de melhor em cada um que cruze o caminho. Que eu não me esqueça do tempo que eu velava o sono enquanto admirava cada detalhe do rosto, tentando guardar na memoria cada curvinha que me encantava e me fazia pensar o como fui capaz de gerar algo tão perfeito e lindo.

Nos dias sérios demais, com excesso de compromissos e obrigações, eu saiba parar tudo para brincar com eles e rir das bobagens que fazemos juntos o que é um alívio para o dia estressante, dando um refresco à minha vida e me trazendo de volta o sorriso fácil e a gargalhada sincera. Que eles continuem aflorando o lado mais bobo e sapeca que há em mim que me faz dançar, cantar, pular, brincar na terra, correr descalço e brincar de pique-esconde, por que, sinceramente, é o lado que eu mais gosto. Quando eu me sentir má demais, por que o mundo e a dureza da vida faz isso conosco, eu possa olhar para eles e reaprender a amar, redescobrir a gentileza e o cuidado despretensioso.

Fonte: Arquivo Pessoal
Que eu saiba sonhar como eles sonham, com leveza, sem levar em conta o que é impossível aos adultos, afinal, sabendo o Pai que tenho, não deveria temer esses impossíveis. Que eu saiba estender a mão a cada cachorrinho sujo das ruas, assim como no dia em que o Samuel veio embora chorando por que não conseguirmos trazer um deles para casa e dormiu pensando no pobre cãozinho que estava sozinho nas ruas, sem a mamãe dele por perto. A cada reportagem e tragédia noticiada, eu veja com os olhos deles, a empatia natural e sincera de se colocar no lugar do outro e sofrer junto, não deixando morrer o pouco da humanidade que os adultos ainda carregam no peito.

Que eu saiba cria-los em amor, ensinando que assim levamos tudo na vida, mas que encontrem o equilíbrio com a razão para serem felizes. Apesar da tentativa de muitos em atrapalhar, que eu consiga ensinar o que é certo, mesmo que não esteja mais na moda e o que é errado, mesmo que todos estejam fazendo. E por favor, Deus, que eles saibam diferenciar o mal disfarçado de bem nas pessoas, nas coisas e nos caminhos a escolher.  Que eu saiba segurar o ímpeto de intrometer-me nas suas decisões futuras e confie na boa criação que dei.

Que os meus braços sejam sempre um refúgio nos dias de chuva forte que assusta ou nos dias de sol lá fora, mas de tristeza por dentro, não importa o motivo, mesmo que seja algo errado que fizeram, afinal, isso não anula as boas pessoas que são e resta o meu colo para consolar e relembrá-los do caminho certo a seguir.  Que eles saibam perder e me lembrem desse aprendizado quando a casa for ficando vazia à medida que crescerem.

E quando eu me olhar no espelho, não me esqueça da mulher maravilhosa que sou, do quanto foi custoso e do quanto valeu cada momento vivido ao lado desses anjos que Deus me deu o privilégio de ter. O rosto cansado, as marcas da maternidade, o tempo que vai passando, só me fez mais bonita, mais segura das minhas decisões e me ensinou a valorizar momentos tão bobos nessa aventura que é ser mãe, mas que são os que verdadeiramente ficam na memória e no coração.


Amém.

Esse texto foi publicado originalmente no Indiretas Maternas

Kdonner


Se você gosta de vestir seus filhos aliando conforto à estilo, não pode deixar de conferir a coleção de bodys divertidos da KDONNER.

São fabricados 100% em malha de algodão com aplicação em feltro costurado.

A Kdonner teve a delicadeza de desenvolver toda a coleção com base no método Montessoriano, que motiva a realização de atividades lúdicas para desenvolvimento sensorial das crianças.

Os bodys contam com formas, relevos e texturas que ajudam a estimular a criatividade e percepção do bebê, além, é claro, de serem lindos e divertidos.

Porque é divertido ser criança!

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