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Dos mesmos produtores do filme “Cuido como eu quero, e daí?”, do qual faço parte, vem aí o mais novo longa-metragem “Cuido como eu quero, me julguem!”.
Recentemente, tenho visto um comportamento interessante de algumas mães. Em todo lugar que vejo está hastag #mejulguem. E eu fiquei me perguntando por que cargas d’água as mães iam querer ouvir o julgamento de outras que nada tem a ver com a criação de seus filhos?
Me passou pela cabeça que talvez fosse uma espécie de profecia:
- Já que todos vão julgar mesmo, eu pelo menos, aviso que estou preparada para bafafá de sempre.
Mas será? Já que sabem que todos julgarão mesmo, afinal, todas fazemos isso sem exceção, sendo a única diferença, as pessoas que guardam para si o que pensam e possuem o filtro entre cérebro e boca, coisa necessário para se viver bem em sociedade e outras que não possuem ou não querem usar o bendito filtro e se acham no direito de se intrometer. Pois bem! Todas julgamos, algumas, porém são mais educadinhas. Sendo assim, para que se preocupar?
Pensei também que talvez fosse apenas para aparecer. Sendo assim, mesmo quem não julgaria, pelo menos pararia para pensar no assunto abordado, notando se haveria realmente motivo para o “temido” julgamento, dando a atenção para coisas que passariam desapercebidas, mas que com o “aviso” de “não me julguem/julguem” foram notadas, dada a devida e tão desejada importância. Mas será? Tanto só para chamar a atenção? Expor os filhos, a vida dessa forma? Não é possível.
A coisa ficou séria, quando percebi que além de tudo, perdiam o tempo justificando com textos tão longos quanto chatos!
Vi um vídeo de desabafo de uma blogueira famosa em que 11 das 10 frases que ela dizia era:
- Olha, eu amo meus filhos tantoooo, mas...
Como se precisasse justificar o que a aflige, o que a deixa chateada, como se devesse alguma satisfação, fosse um crime dizer o que pensava em relação à algum ponto da maternidade, coisas que também passamos, mas expor sempre foi um tabu, então tão necessário o “não me julguem, pelamor d’Deus”.
Creio que talvez eu não seja uma mãe como as outras, não mesmo! Sabe o que eu penso sobre a forma que você cria seu filho? Nada! Bom, na verdade, um “bucado” de coisa, mas nunca falarei, nem me intrometerei, a não ser que minha opinião seja solicitada. Sabe o que eu acho sobre a sua opinião em relação a criação dos meus filhos? Nada! Não estou nem aí!! Mesmo! Se vier dando pitaco, leva uma chamada daquelas ou simplesmente viro as costas e a deixo falando sozinha. Já fiz isso não apenas uma vez, diversas! Se me sinto culpada? Nem um pouco! Eu crio meus filhos como quiser e não estou interessada nem em chamar atenção, nem na sua opinião. Portanto, não me julgue! Ou melhor, me julgue sim, mas guarde para si.
Às mamães, continuo entoando o mantra “siga seu instinto”, na esperança de um mundo com menos mãe se preocupando com a opinião alheia e principalmente, menos mãe com tempo para dar pitaco na vida das outras. Bora todo mundo viver a própria vida, sem solicitar holofotes, sem temer o julgamento alheio?
#cadaUMcuidandoDOseu
Boa noite!
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